Se fosse recrutador, só faria 2 perguntas em uma entrevista

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Se eu fosse recrutador, hoje só faria 2 perguntas em uma entrevista

23/01/23 - 2 minutos de leitura

Partindo de um ponto de início, estamos na era do trabalhador do conhecimento, na era da criatividade, e isso já não é novidade para ninguém. Mais uma informação, todos os “experts e gurus”, entre eles a World Economic Forum,  já listaram as competências do futuro. E todas as competências são ligadas a soft skill ou competências comportamentais, nenhuma competência técnica foi listada. Ou seja, até aqui zero surpresas, né?

Por outro lado, podemos afirmar que o Curriculum Vitae é um documento baseado no passado, nas experiências que tivemos e nas formações que fizemos. Digamos, que em uma entrevista, afirmo que sou super especialista em uma determinada ferramenta e esta tecnologia mudou. Possivelmente, poderia afirmar que esta especialização toda passou a não fazer mais sentido nas organizações no dia seguinte.

O que precisamos, de fato, são pessoas que se adaptam e aprendam, rapidamente, a “dominar” uma nova ferramenta.  Ou, em outras palavras, as ferramentas e as técnicas caducam, o comportamento e os valores das pessoas são perenes.

Dito isso, o que realmente importa a partir de agora é entender o quanto as pessoas gostam de aprender e o quanto elas estão dispostas a ensinar.

Se eu fosse recrutador, hoje só faria 2 perguntas em uma entrevista 1
Ensinar e aprender é fundamental no trabalhador do conhecimento.

 Logo, aqui vão as duas perguntas que não podem faltar em uma entrevista para uma vaga:

  • Você gosta de ensinar?
  • Você curte aprender coisas novas?

É claro que estas perguntas não podem ser feitas desta maneira, mas a informação necessária é esta mesmo. Logo, nos dias de hoje, precisamos muito de pessoas justamente com este perfil, que aprendsm e ensinem o tempo inteiro. Se não for assim, prefiro contratar um robô, que receba as minhas ordens e que não as conteste!

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Escrito por

Andre Bocater

Agile Expert e Trainer na K21


Andre Bocater Szeneszi é sócio na K21 e co-fundador da startup WBrain Agile People. Com uma longa trajetória empreendedora e também como HeadHunter, Andre é apaixonado por Pessoas e Cultura Ágil. Formou-se em Administração pela PUC-Rio e possui diversas especializações em Business, como: especialização em Finanças pela Pontifícia Universidad Católica de Buenos Aires, Gerenciamento Estratégico pela Universidad de Belgrano e Strategic Planning & Decision Making pela Berkeley. Atuou como professor da Pós-Administração da Fundação Getulio Vargas durante muitos anos e também ministra treinamentos de Cultura Ágil no Brasil, América Latina, Estados Unidos e Europa. É colunista da Revista Human em Portugal.
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